sábado, 27 de setembro de 2008

Pé e poesia









PÉ DE POESIA

Tonho França

Há um renascer em mim, de forma sutil
algo que chega devagar, uma semente,
quando vê, já se abriu...
Que botão se inicia, pé de amor,
broto de poesia
e rego-a com minha devoção
como a uma crença
acompanho cada etapa,
e me encanta a florescência
não é só o formato, a cor,
é algo que não havia
nunca vi em canteiro algum,
pé de poesia!

sábado, 20 de setembro de 2008


Quem dá no pé quer fugir.
Ao pé da letra é resposta pronta, sem vacilação. Quem aperta o pé só quer andar mais rápido. Meter os pés é pagar favor com ingratidão... Quem fala ao pé do ouvido quer conversa "em segredo".
Quem bate o pé é teimoso.
Quem bota o pé no mundo quer degredo.
Quem cai de pé é tinhoso...
Quem fica com o pé atrás é desconfiado.
Em pé de igualdade, de igual pra igual.
Se entra com o pé direito, quer ter sorte.
Se entra com o pé esquerdo, é azarado...
Quem lambe os pés, adula e bajula.
Se trata na sola dos pés, é grosseiro.
Quem não chega aos meus pés não tem importância,
É pé-de-chinelo, zé-ninguém sem dinheiro.
Se o negócio está de pé, é porque o acerto é mantido.
Se procuras um pé, buscas pretexto ou motivo.
Quem é pé-de-chumbo não progride na vida;
Mas se é pé-de-bode é trabalhador e prestativo.
Quem chega pé ante pé, vem com vagar, de mansinho;
Mas se é pé-de-guerra, cuidado que de lá vem chumbo!
Se vem pé-d'água, espere toró e aguaceiro.
Se é pé-de-vento é redemoinho...
Pé-de-gancho ou Pé cascudo é o diabo!
Quem mete o pé no estribo encaminha a viagem;
Já pé-quente é o motorista ligeiro
Que mete o pé na tábua quando some na paisagem.
Se digo pé-de-página falo de rodapé de livro.
Já pé-de-moleque é doce de rapadura.
Para o pedreiro coluna de casa é pé-direito.
E pé-duro é caipira da roça, sem cultura...
Pé na cova é o doente nas últimas.
Azarado e sem sorte chamam de pé-frio.
Quem se arruína mete o pé no atoleiro.
Acaba pé-rapado, sem dinheiro nem brio.
Quem pisa no pé quer provocação;
Mas quem tem tirocínio tem sempre os pés-no-chão...

A poesia é do Alexandre Pelegi

neruda


O Poço

Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Pablo Neruda

poesia



Divinos pés


Embora o mundo nos pareça difícil,
Mesmo assim chega ser muito legal.
Pense todos nós gostando das magrinhas,
Que seriam então das gordinhas afinal.

Eu tenho uma predileção por gordinhas,
Quando o assunto tratado é a mulher.
Gosto de apreciar também as magrinhas,
Mas aprecio uma gordinha de bonitos pés.

Por gostar e deles haver me lembrado,
Entre os homens faço parte da exceção.
Tive um dia o maior orgasmo do mundo,
Acariciando e beijando dois pés com emoção.

Eram pequenos sedosos e lindos,
Perfumados, macios e encantadores.
Pareciam duas plumas ao tocar meus lábios,
Jamais pude esquecê-los entre todos os meus amores.

Suas unhas pareciam pérolas brilhantes,
Pela fina base que faziam-nas realçar.
Tratadas com o maior carinho do mundo,
Para assim poderem me conquistar.

Gostaria que Deus um dia me permitisse,
Aqueles pés novamente encontrar.
Foi a noite de amor mais linda que tive,
Consegui por dois pés me apaixonar.

autor AAAlves

pés dourados

unhas vermelhas
















unhas vermelhas

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

salto agulha

domingo, 14 de setembro de 2008

solinha

a sandália que mais gosto




Pés no Chão

Noção De Nada

Composição: Indisponível

Querer eu não quero mas olho pra trás
O que passou, passou
Mais um já feito não desfaz
Encarar não dá mas vou olhar para o lado
Dar um problema é tirar o sapato
Será que a luta vai faser mudar?
Morri enforcado por não concordar...
E eu não quero mais (NÃO!)
Eu não posso mais (NÃO!)
Eu quero voar sem tirar meus pés do chão!
Eu não posso mais (NÃO!)
Eu não quero mais (NÃO!)
Eu quero voar sem tirar meus pés do chão!

adoro tornozeleiras















Pés Descalços

Shakira

Você pertence a uma raça antiga
De pés descalços
E de sonhos brancos
Foi poeira e a poeira volta
O ferro exposto ao calor é brando

Você mordeu a maçã
E renunciou ao paraíso
E condenou a tal serpente
Isso é o que você quiz

Por milênios e milênios
Vem correndo pelo mundo
Enfrentando dinossauros
Sem um teto e sem escudo

E agora está aqui
Querendo ser feliz
Chorando como um menino
O seu destino

Você pertence a uma raça antiga
De pés descalços
E de sonhos brancos
Foi poeira e a poeira volta
O ferro exposto ao calor é brando

Construiu un mundo exato
Acabado e perfeito
Cada coisa calculada
No espaço e no tempo
Eu que sou um caos completo
Uma entrada uma saída
Uma regra e uma medida
São conceitos que não entendo

E agora está aqui
Querendo ser feliz
Chorando como um menino
O seu destino

Você pertence a uma raça antiga
De pés descalços
E de sonhos brancos
Foi poeira e a poeira volta
O ferro exposto ao calor é brando

Você pertence a uma raça antiga
De pés descalços
E de sonhos brancos
Foi poeira e a poeira volta
O ferro exposto ao calor é brando

Saudar o vizinho
Acordar uma hora
Trabalhar cada dia
Para viver a vida
Contestar mais aquilo
E sentir menos isto
E que Deus nos ampare
Desses maus pensamentos

Cumprir com as tarefas
Freqüentar o colégio
Que diria a família
Se fosse um fracassado?

Calce sempre sapatos
Sem barulho na mesa
Só com meias palavras e
Gravata nas festas

As mulheres se casam
Sempre antes dos trinta
Se acreditam que é pouco
E ainda assim não te aceitam
No baile dos quinze anos

Não deixe de comprar
Uma fina champanha
E uma valsa dançar
E uma valsa dançar

adoro anéis de dedo e tornozeleiras

tatoo nos pés



O mundo aos meus pés - Los Hermanos

Nada parece tão só quando estás aqui pra me dar seu amor
Quando estás aqui pra me dar seu desejo
Meu bem você traz o mundo aos meus pés, mundo aos meus pés

És a rosa que brilha no sol
És estrela de luz sobre o luar
És o amor de mais pura emoção
És verdade entre o céu e o mar
E o mar não há de ir

Embora pareça que estou apenas contando histórias de amor
Eu já não sabia mais como dizer que eu te quero tanto.
Brilhas como o sol

És a rosa que brilha no sol
És perfume de rosa na mão
És a cura mais forte pra dor
És certeza entre o sim e o não
E não amar você é
Loucura.

meinha no frio e pesinho de fora no calor


pés para festa


a pedidos - solinhas



Para Ricardo Ferreira

adoro plataforma


solinha

ganhei de presente

sábado, 13 de setembro de 2008

 
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