sábado, 4 de outubro de 2008

CINDERELA

Se minha revés alma fosse deserta
Deserta seria também sorte futura
Aonde você declina sua cintura
É onde sinto minha sombra desperta

Lívida vida tanta distância certa
Donde nunca alcançarei tal ternura
Saudosa escapa revelando cura
Procurando outro... saudade aperta

Procurando tanto dentro do diamante
O brilho que nenhuma alma revela
Nunca revelaria seu eterno amante

E nem o prisioneiro dessa cela
Infeliz, eu, em sua alma tão gigante
Tão deserta, sempre dizendo-te: Cinderela!


MarcusVinicius

Um comentário:

Jose disse...

Muy bonito!!! Me gustárían fotos de tus preciosos pies

 
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